31 maio 2011

Morte




Minha querida!

Agora que já não há nada que te limite,
Peço pra que sua luz se expanda e brilhe infinitamente.
Que toda a sua experiência, seu aprendizado
sua sabedoria adquirida ao longo de seus anos
todos os seus sacrifícios, 
todo o seu amor e dedicação
transbordem e invadam cada ser,
pra que sua existência tenha significado,
pra que sua memória esteja viva em cada um,
pra que sua essência seja a essência de tudo.

Vai, minha querida! em paz,
com aqueles que são só Luz!
pois sua vida de sacrifício fez florescer
no mundo as mais poderosas virtudes.
Através do seu amor você fez diferença no
coração de muitos e juntamente com a 
humildade de seus gestos e palavras aprendidos
ao longo de uma vida de muito sofrimento,
você fez frutificar um mundo melhor através 
dos séculos e séculos.

Por favor, vai em paz, 
pra sua próxima jornada,
não olhe pra trás,
pois seu trabalho aqui está feito.

Agradeço profundamente a honra de poder 
ter estado em sua presença, sua companhia, 
e sua ausência, seu exemplo, sua história,
em todos os momentos, 
pois lembro-me, sinto cada um deles,
e independentemente do que se passou outrora, 
agora, o que me resta no coração é apenas aquilo que
você foi e é, de verdade..
Amor...
Amor..
Amor.


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"Que Deus te abençoe, te dê custódia e paz,
Que Se compadeça de ti e te mostre a Sua face..."
Que te ilumine e te guarde
Sempre










24 maio 2011

Gratidão


Abençoados somos, 
todos nós, 
todos os dias




Send some rain, would You send some rain?

'Cause the earth is dry and needs to drink again
And the sun is high and we are sinking in the shade
Would You send a cloud, thunder long and loud?
Let the sky grow black and send some mercy down
Surely You can see that we are thirsty and afraid
But maybe not, not today
Maybe You'll provide in other ways
And if that's the case . . .

(Chorus)
We'll give thanks to You
With gratitude

For lessons learned in how to thirst for You
How to bless the very sun that warms our face
If You never send us rain

Daily bread, give us daily bread

Bless our bodies, keep our children fed
Fill our cups, then fill them up again tonight
Wrap us up and warm us through
Tucked away beneath our sturdy roofs
Let us slumber safe from danger's view this time
Or maybe not, not today
Maybe You'll provide in other ways
And if that's the case . . .

(Chorus)
We'll give thanks to You
With gratitude

A lesson learned to hunger after You
That a starry sky offers a better view if no roof is overhead
And if we never taste that bread

Oh, the differences that often are between

What we want and what we really need

So grant us peace, Jesus, grant us peace

Move our hearts to hear a single beat
Between alibis and enemies tonight
Or maybe not, not today
Peace might be another world away
And if that's the case . . .

(Chorus)
We'll give thanks to You
With gratitude

For lessons learned in how to trust in You
That we are blessed beyond what we could ever dream
In abundance or in need
And if You never grant us peace

But Jesus, would You please . . .

Música: Gratitude de Nichole Nordeman


Massaru Emoto - Mensagens na água

Água após ter sido exposta a 
Amor e Gratidão



Nosso coração após ter sido exposto
a Amor e Gratidão







Estado de Ser





Sermos nós mesmos o tempo todo, espontâneos, conscientes
E assim, ter todas as escolhas

Viver no agora, sempre e
 Assim, ter todo o tempo do mundo

Não existe falta de tempo, 
existe falta de tempo pra preencher
 nossas próprias expectativas

Não existe falta de opção, 
existe falta das opções que achamos que seriam boas pra nós 
ou pra outros de acordo com o nosso ponto de vista.

E esse apego ao nosso Eu, 
com o qual a gente se acostumou e já não percebe, 
faz com que deixemos de perceber o que não é Eu,
que é o que está em nós e à nossa volta, o tempo todo

Se Eu é só uma ideia, um conceito que criamos de nós mesmos,
que só nós vemos e que filtra a nossa percepção, 
deixando essa ideia pra trás, vemos todo o resto 
que é o que É na realidade, e que está sempre lá e sempre esteve,
 pra além de todas as nossas ideias, conceitos ou expectativas
geradas a partir dessa primeira... esse Eu.

Quando só contemplamos... 
o pôr do sol, que é uma coisa bela, pra começar,
não há Eu, não há palavras, lembranças, história, projeções, 
descrições, opiniões, pensamentos, julgamentos ou conceitos
Não há necessidade de expressão.

Há emoção ou sensação, a princípio, que com algum tempo, se esvai 
e o que sobra é um observar constante, 
um estado de alerta, presente

E esse estado que está pra além da dualidade, 
do bom e do não bom,
do gostar e do não gostar, 
do querer e do não querer é
o centro de nós mesmos, 

Onde o giro da roda dos acontecimentos,
 que faz de tudo impermanência, já não tem poder, 
onde já não há percepção de tempo ou espaço,
onde já não há separação de eu e outro,
onde há só Ser, silêncio, presença

um momento com sabor de eternidade.









14 maio 2011

Só Beleza e Silêncio



Um pedido


"Mãe, 


mostra-nos o mal para percebermos o bem, 

mostra-nos o que é alegria, tristeza, euforia e medo, 

para percebermos que a verdadeira paz 


está no silêncio do coração 


e no amor incondicional do servir. 

Que a verdadeira felicidade 


está na alegria do outro 

e no completo esquecimento de nós mesmos. 

Mostra-nos que o sofrimento existe no ego, 


e a paz, fora dele. 

Mostra-nos um mundo para além da dualidade, 


onde a tua luz preenche o coração de todos os homens 


e onde vivemos para despertar 


que realmente somos nos outros, 


por Amor incomensurável ao Altíssimo. 




Obrigado Mãe! Obrigado Pai!"  



Dualidade



Mal e Bem...
Dois lados da mesma moeda






Justin Bieber - Pray 

Ohh Ohh Ohh .. and I pray
I just cant sleep tonight.
Knowing that things aint right.
Its in the papers, its on the tv, its everywhere that I go.
Children are crying.
Soldiers are dying
Some people don't have a home
But I know there's sunshine behind that rain
I know there's good times behind that pain, hey
Can you tell me how I can make a change
I close my eyes and I can see a better day
I close my eyes and pray
I close my eyes and I can see a better day
I close my eyes and pray
I lose my appetite, knowing kids starve tonight.
And when I sit up, cause my dinner is still on my plate.
Ooo I got a vision, to make a difference.
And its starting today.
Cause I know there's sunshine behind that rain
I know there's good times behind that pain, hey
Haven`t tell me how I can make a change
I close my eyes and I can see a better day
I close my eyes and pray
I close my eyes and I can see a better day
I close my eyes and pray
For the broken-hearted.
I pray for the life not started
I pray for all the ones not breathing.
I pray for all the souls in need.
I pray. Can you give them one more day.
I just cant sleep tonight
Can someone tell how to make a change?
I close my eyes and I can see a better day
I close my eyes and pray
I close my eyes and I can see a better day
I close my eyes and I pray
I pray ..
I close my eyes and pray ..




"Deus fala no silêncio do coração,
Ouvir é o início da prece."


Que através do aprendizado da Dualidade, 
percebamos a Unidade 
na qual pertencemos 
e onde não há diferença, 
só Luz.



09 maio 2011

Dia da Mãe

Obrigado pela Vida!





"Mãe, verbo de Gaia
Terra firme, fértil e bendita
Braços abertos iluminando o caminho
Porto seguro, colo e carinho
Mãe, amor incondicional, inefável e imortal
Céu aberto, livre voar no azul infinito
Água pura, ar puro, tempo sem hora
Luz no fim do túnel, chama que nunca se apaga
Dá a Luz, renova e revela o mundo
Alimenta e aquece em teu ventre
Vivifica e perpetua em teu coração
A natureza de seu Ser
O Tão, 

o Amor onipotente
Mãe, 

Terra
Se fundem numa só carne, 

e habitam entre nós"

CáMRA



03 maio 2011

Pie Jesu








Jackie Evancho, 10 anos, no programa America´s Got Talent

Pie Jesu (4x)
Qui tolli peccata mundi
Dona eis requiem (2x)

Agnus Dei (4x)
Qui tollis peccata mundi
Dona requiem (2x)
Sempiternam (2x)


Jesus Misericordioso,
Que tira os pecados do mundo,
Concede-lhes descanso.

Cordeiro de Deus,
Que tira os pecados do mundo,
Concede-lhes descanso,
Eterno.



01 maio 2011

Lições de Perfeição

Dar receber....Receber dar

Ontem encontrei um menino sentado no chão, do lado de fora da padaria onde fui comprar pães de mel. Daqueles que guardam os carros, com uns 10, 11 anos, lindo de olhos verde piscina brilhantes. Ficava ali sentado, pedindo pras pessoas que passavam. "Ô moça, compra uns pasteizinhos pra mim?" perguntou quando passei por ele. Eu olhei, entrei e senti que apesar dele não parecer debilitado, nem faminto, devia lhe dar os pastéis. Escolhi, então os mais bonitos e quando sai, percebi que ele me fitava e pareceu surpreso quando estendi-lhe o saco de pastéis. Pareceu-me que receber pastéis pra ele nunca tinha sido tão fácil. Então disse-lhe "só que você vai ter que fazer uma coisa pra mim. você vai escolher ser generoso com os outros, mesmo que não receba nada em troca." ele fez que sim com a cabeça, "tá bom" respondeu, tudo muito simples e direto, muito verdadeiro, e começou a comer. Lá do carro, um pouco mais à frente, percebi que ainda me olhava nos olhos, então gritei sorrindo  "fica com Deus!", sem resposta, mas senti um carinho imenso por ele.
Hoje saí de casa pra comprar linha, porque descobri uma alegria imensa em tricotar, como fazia minha avó :). No caminho parei num semáforo e um desses meninos que vendem balas colocou um saquinho no retrovisor do carro. Olhei pra ele e pedi desculpas porque não tinha dinheiro nenhum e ele pegou uma bala do saco e disse "Tó!" com um sorriso tímido. Aceitei agradecendo, olhando pros seus olhos, muito doces, verde água, vivos, brilhantes... o semáforo abriu e eu lembrei do que tinha acontecido no dia anterior. Emocionei-me quando percebi a espantosa semelhança de semblantes e olhares, sem nunhum tipo de malícia ou intenção entre os dois meninos e que o de hoje tinha feito exatamente aquilo que eu tinha pedido pro de ontem. Chorei e agradeci por entender que todos os meninos são um só menino e que as nossas ações e intenções repercutem imediatamente em todos à nossa volta. Quando cheguei na loja, estava já fechada, mas parei numa padaria próxima porque decidi retribuir a generosidade do menino com um lanche. Pelo caminho a pé, sentada na esquina, no chão sujo com seus dois filhos, uma mãe daquelas que ficam pedindo na rua. Ela tinha uns sacos e uma garrafa de coca-cola que tentava em vão dar ao mais pequenino. Olhei por uns instantes, de longe e ela, muito querida, apesar de sua condição, abraçava, beijava e brincava com ele, completamente alheia ao movimento da rua à sua volta. E eles, completamente invisíveis pras pessoas que passavam. Comprei então um lanche pro menino do semáforo e um pra mãe com as crianças. Enquanto esperava meu pedido, fiquei prestando atenção à senhora que varria o chão. Ela dava a volta com a vassoura à volta dos pés das pessoas que nem se quer se davam conta de sua presença. Muito pequenina e sempre curvada para a frente, muito concentrada no seu trabalho. Quando chegou perto, dei-lhe licença e pedi desculpas por estar no seu caminho. Acho que senti culpa por todos os que não perceberam a nobreza da sua presença e a importância de seu trabalho. Ela ergueu-se e olhou-me nos olhos e abriu um sorriso largo, daqueles que preenchem a alma e iluminam. Que benção! Lá fora estendi a sacola à senhora "Por favor, cuida bem deles, Mãe!" pedi e ela respondeu em silêncio, olhando-me nos olhos, olhos vivos, de um azul turquesa brilhante. "Obrigada Mãe, por me mostrar sua presença nos olhares de todas as pessoas". No caminho de volta, passei três vezes à volta do quarteirão pra entregar o lanche do menino, mas sem êxito, pois ou ele mudava de faixa, ou o timing do semáforo fazia-me esperar na fila muito pra trás, onde ele já não me alcançava. Então entreguei, "Pai, seja feita a sua vontade e não a minha" e pelo caminho, vi muitas pessoas invisíveis aos olhos da maioria, sentados, deitados pelas calçadas, sujos, doentes, carregando  muitos sacos com restos de coisas que vão encontrando e ajuntando. Sem pedir ajuda, apenas ali, como se houvesse dois mundos coexistindo em paralelo, que não se enxergam um ao outro, acontecendo em simultâneo, um de extrema miséria e limitação e outro de comodismo e proveito dentro das suas próprias possibilidades. Pensei "Pai, são tantos!" Senti que precisava ter muitas de mim ali, naquele momento pra entender o que precisavam, pra ajudá-los de alguma maneira. Olhei pro lanche do menino ainda ao meu lado e decidi dar mais uma volta, outra possibilidade. Dessa vez, tive que parar num semáforo anterior. Olhei pro lado e aproximava-se uma senhora completamente imersa no que estava fazendo. Tinha os pés enfaixados e andava com dificuldade, carregava um saco enorme e pesado nas mãos. Nesse instante, sentou-se no degrau da calçada, ao meu lado, como que despencando de tanto cansaço, de olhos fechados e face voltada pro alto. Largou seu saco com uma expressão de alívio e pesar ao mesmo tempo, como se tivesse dado tudo, em esgotamento. Num impulso, sem pensar, como que se tivesse sentido sua carência, abri a janela e estendi-lhe o saco com o lanche do menino "A senhora já comeu?" perguntei, sem resposta. Só um olhar grave, vazio. Tentou levantar-se com dificuldade, pegou o saco sem olhar, sem agradecer. Tirou o suco e abriu. Tinha sede, mas bebeu sem expressão. Seu semblante grave de sofrimento era comovente. Um sofrimento tão grande que faz perder toda a emoção, todo o brilho, só vazio. "Obrigada, Pai por me mostrar o que é dar sem receber nada em troca", "Obrigada por me fazer perceber que só tenho a agradecer", "Obrigada por mostrar o que é ser um instrumento da sua vontade", "Obrigada por mostrar como a vida é abençoada com a sua presença em todos os momentos". "Obrigada por me ensinar que a vida é uma sincronicidade perfeita". Por um momento preocupei-me com o menino outra vez. Já não tinha o lanche, mas logo senti que tudo estava em seu lugar e que no seu tempo e pro seu bem, tudo lhe seria dado. Quando cheguei na rua de casa, vi a moça que vive na calçada pelo retrovisor. Sabia que ela tinha sede. Quando sai do carro ela estendeu-me sua garrafa vazia "A senhora pode me arranjar um pouco de água?" Sorri, porque já sabia e ela seguiu comentando com seus olhos brilhantes e seu bom humor "É, hoje já fui tomar banho lá no cemitério, mas faz muito calor" Sentou-se na guia e pôs-se a olhar pras copas das árvores. Um dia lindo. Uma luz esplendorosa.
"Obrigada Pai, por me fazer perceber sua beleza nas coisas mais simples". Entrei e pedi ao meu marido que levasse a água, pois tinha umas coisas urgentes pra resolver. Dali a pouco, percebi que também sentia fome e sede, ainda não tinha comido. No mesmo instante, sem que tivesse lhe pedido, apareceu trazendo-me chá e bolinhos.Olhei pra ele, mas fiquei confusa e não sabia a quem agradecer. "Obrigada, Pai!"
No início do dia, saí com um propósito que não se concretizou, ao invés disso, uma série de acontecimentos se sucederam sem nenhum tipo de planejamento, sem nenhuma preocupação para além de estar presente e ver, seguindo uma intuição momentânea, como se fosse só coração, só um ver e sentir que desencadearam uma sensação de unidade, reconhecimento e respeito por tudo à minha volta, sem esforço, como se tudo fosse perfeito, sem sensação de ter feito alguma coisa ou de responsabilidade sobre alguma coisa. Apenas cuidado. Cuidado de cuidar e não de se proteger. Como se todos fôssemos pequenas gotas num mar cuja corrente não controlamos ou entendemos e que se nos abandonássemoss a ela, sentíamo-nos como parte desse  imenso oceano e sendo guiados por ele. Se nadamos contra a corrente, ficamos tão preocupados e ocupados com isso que apesar de também sermos levados por ela, temos essa percepção do esforço vão, do desgaste, do sofrimento, sempre contra essa força que nos supera, nos sentindo cada vez mais cegos , perdidos, fatigados.
No final, era simples, se todos déssemos, todos tínhamos, pois esse oceano é abundante e infinito, sem as limitações que impomos a nós mesmos, quando nos fechamos em nossa própria existência.